Você é de direita ou esquerda, religioso ou ateu, a favor ou contra muitas coisas... Mas, o que aconteceria se você descobrisse que as suas convicções são o resultado de uma série de campanhas de marketing que vêm moldando as convicções dos seres humanos ao longo da história?
Cada vez mais a democracia e as eleições me lembram um besteirol debiloide de pouca serventia. Pior ainda: lembram crime, institucionalizado por uma sociedade preguiçosa e sancionado por leis corruptas. Pena que ainda não apareceu nada melhor para substituí-las.
Após diversos estudos, a ciência conclui que X ser igual a Y graças a Z é um absurdo, mas há pessoas que duvidam disso e usam as redes sociais para espalhar rapidamente a ideia de que X é sim igual a Y graças a Z. É nesses casos que as redes sociais se tornam algo ruim.
Vivemos algo que me parece ser um neoromantismo, de histórias pueris, comoções banais e crenças em desconhecimentos, de sentimentalismos e ânimos exacerbados ao menor sinal de contrariedade. Um big bang de fake-nostalgias sem fim, sem começo, sem pé nem cabeça...
Aviso: as pessoas que me mandarem propaganda política de quem quer que seja além delas mesmas nas redes sociais concordam em ser consideradas idiotas, ridicularizadas e tratadas como vermes com cérebro do tamanho de uma ervilha por mim, de forma privativa, sem necessidade de consentimento ou prévio aviso.
Antigamente, tínhamos propagandas de cigarro e bebida alcoólica. Agora, temos propagandas de sites de apostas e do jogo do tigrinho. Difícil saber o que vicia mais...
Gentileza gera gentileza. Mas, o que fazer quando você recebe gentilezas daquelas pessoas que são insuportáveis mesmo quando são gentis?
