Neste ano que passou morreu muita gente e nasceram outros tantos; compramos, usamos e jogamos fora muitas coisas; visitamos lugares e conhecemos novidades; trabalhamos e vagamos; acreditamos, comemoramos e nos decepcionamos; sofremos, perdemos e ganhamos; rimos e choramos...
As pessoas deviam se preocupar menos com as promessas, anseios, resoluções e esperanças da virada de ano, e mais com as atitudes no decorrer do ano inteiro.
Eu podia bem ser um super vilão como os que se vê nos filmes da Marvel. Sempre me apeteceu essa ideia de tentar salvar a Terra dando cabo da espécie humana...
Notável como os smartphones conseguem idiotizar as pessoas, deixando-as cada vez menos smart...
Você sabia que não há evidências históricas de que Jesus Cristo nasceu em 25 de dezembro? O Natal é apenas uma data simbólica adotada pela Igreja por volta do século IV para comemorar o nascimento de Cristo, mas ninguém sabe de fato quando ele nasceu.
Descobri que estou viciado em Natal. Considero as festividades, cerimônias e comemorações de Natal simplesmente detestáveis, mas o vazio de ficar longe delas consegue ser ainda pior.
Entre as utopias da esquerda está querer salvar o mundo usando as economias de todo mundo. Entre as da direita está querer salvar a economia usando o mundo de todo mundo.
Uma das expressões artísticas que mais aprecio é o simples saber acentuar as palavras e pontuar um texto. Pouca gente sabe.
Tem vezes em que a neutralidade silenciosa é a maior prova de que a ruidosa parcialidade se avizinha.
Liberté, égalité, fraternité, não sabe perdé! (sobre os incidentes com torcedores na França após a derrota na Copa do Mundo)
A economia sustentável é algo tão paradoxal e improvável quanto querer apagar um incêndio usando querosene.
É constrangedor ver mesmo as pessoas mais sábias e centradas se transformando em meros paspalhos juvenis, tomados pela cegueira da conjectura rasa, contraditória e infundada, sempre que opinam sobre política.
Quanto mais eu olho pra esse final cinzento de 2022, mais enxergo uma versão colorida dos primórdios de 1964.
Tenho tanta certeza sobre as minhas dúvidas quanto dúvida sobre as minhas certezas.
Oh, não! Mais um dia sem jogos da Copa do Mundo! E agora? O que fazer? Como sobreviver?
Se esquerda e direita continuarem criando narrativas como vêm fazendo, a história vai acabar virando uma novela de ficção.
Ao contrário da maior parte das pessoas que escrevem usando o celular, costumo corrigir meu celular quase toda vez que ele me corrige.
E eis que, graças a alguma razão obscura, metade dos brasileiros que estavam de verde e amarelo volta a trajar vermelho...
Gosto de tentar esclarecer minhas dúvidas escrevendo frases que façam as outras pessoas terem essas mesmas dúvidas em meu lugar.
É um equívoco pensar que quem votou diferente de você é seu inimigo. Mais sensato, como você e quem votou diferente de você cedo ou tarde irão descobrir, é considerar como inimigos justamente aqueles em quem ambos votaram.
Um tigre, dois tigres, três tigres, onze mortos, vinte e sete feridos...
Adoraria descobrir um remédio realmente eficaz contra a decepção. Todos os que encontrei até agora me decepcionaram.
Você está esperando uma determinada reação das pessoas em relação a algo que você fez? Espere outra! As reações tendem a não ser o que se espera.
Sem tempo para ler? Sugiro que você pare de ler. Se você parar de ler o que está lendo, você vai ter mais tempo pra outras coisas, até mesmo para ler.
