15/11/20 - A verdadeira função da democracia

 Há no mundo apenas uma forma de se contratar idiotas, picaretas e incompetentes para que assumam cargos técnicos de extrema responsabilidade - chama-se democracia.





É dia de eleição, e você está obrigado a contratar... ops... eleger a próxima turma de empregados dessa grande empresa que é a sua cidade. Uma empresa da qual depende a sua vida, o seu futuro e o futuro dos seus filhos.

Olha só alguns dos 'planos de trabalho' dos candidatos a essas vagas nesses empregos de extrema responsabilidade:

- diminuir pela metade o valor da passagem no transporte coletivo;
- triplicar o número de empregos;
- apoiar a polícia pra acabar com os bandidos e vagabundos;
- desonerar e facilitar a criação de micro e pequenas empresas;
- eliminar metade dos cargos de vereadores na cidade;
- reduzir o próprio salário e o dos funcionários públicos;
- acabar com cargos em comissão;
- etc. e etc.

Propostas e mais propostas. Tudo vazio, sem cálculos, inviável e irresponsável, sem um mínimo planejamento de como deva ser feito.

Mas, calma aí! Tem gente que sabe o que vai fazer, gente inteligente, que é da área e fez todos os cálculos para o seu projeto, tornando-o de fato em uma coisa viável.

E como essa única pessoa eficiente, experiente e capaz vai fazer pra colocar seu projeto em prática em meio aos demais ineptos e inúteis que foram eleitos junto com ela?

Por que você acha que a sua cidade, o seu estado e o seu país dão sempre a ideia de serem como empresas falimentares, sempre no negativo?

É isso aí. A democracia é a única 'empresa' que admite candidato medíocre sem talento nem currículo.


E você? O que acha desse assunto?
Deixe sua opinião aí nos comentários.
Se você gostou deste post, curta e compartilhe.

Um abraço e até o próximo #PensamentoPorMimMesmo  
#eleição #democracia #incompetência #inexperiência #falência
http://www.pensamentopormimmesmo.com.br

10/11/20 - Eleitores criminosos

Segundo a lei eleitoral brasileira, eleitores não podem ser presos a partir de hoje...


Você sabia que há criminosos que são eleitores?
Basta ser brasileiro e ter a idade necessária para poder votar.

Isso significa que...

Estupradores são eleitores.
Traficantes de drogas são eleitores.
Ladrões de banco são eleitores.
Assassinos são eleitores.
Assaltantes são eleitores.
Políticos corruptos são eleitores.

Mas a partir de hoje nenhum desses 'cidadãos' poderá ser preso.

Perguntas:
Quando estes eleitores poderão ser presos de novo?
Serão presos a tempo de evitar que eles cometam novos crimes?

E você? O que acha desse assunto?
Deixe sua opinião aí nos comentários.
Se você gostou deste post, curta e compartilhe.

Um abraço e até o próximo #PensamentoPorMimMesmo  
#criminoso #eleitor #eleição #democracia
http://www.pensamentopormimmesmo.com.br

09/11/20 - O estupro da censura

A censura existe e é incontestável nos casos em que as pessoas não admitem que se tenha outra opinião.





Um dos temas do momento é a demissão do colunista Rodrigo Constantino de vários grupos jornalísticos dos quais ele participava.


Resumindo a situação, houve um julgamente de estupro em que o réu foi inocentado de uma forma que acabou ocasionando muita polêmica.

E Constantino se posicionou contrariamente à postura da vítima, alegando que "não faria denúncia caso a filha (de Constantino) dissesse que foi estuprada estando bêbada."


Independente da declaração de Constantino ter sido infeliz ou machista, seu desligamento de diversas empresas jornalísticas do país mostra que, hoje em dia, existem dois tipos de temas polêmicos:


Aqueles em que se pode tomar partido, e os que não.


Os temas em que se pode tomar partido sempre pendem para dois lados, bem distintos, contrários e visíveis.


E existem argumentos, claros ou não, na maioria das vezes subsidiados por opiniões fortes, inflamadas até, que justificam como e porquê cada um dos lados é o mais indicado a ser seguido ou adotado.

Exemplos destes assuntos em que a polarização de opiniões ocorre não faltam:

Proibir ou liberar a maconha.

Usar Cloroquina ou não.

A Terra é redonda ou plana.

Liberar armas ou proibi-las.

Lula ou Bolsonaro.

Trump ou Biden.

Esquerda ou direita.

Religioso ou ateu.

Inter ou Grêmio.


A polarização acontece e é bem visível nestes e em tantos outros casos, onde se vê desde justificativas e argumentos razoáveis até simples opiniões fortes e discursos revoltados, pendendo para ambos os lados.


Aqui a balança fica no meio e ambos os grupos conseguem se manifestar e expor sua opinião de igual pra igual. Impulsionados por multidões que se apoiam e se sustentam, os lados acabam ficando equilibrados, independente de serem certos ou errados.


Mas aí surgem os temas em que não se pode tomar partido.


Por exemplo, o estupro.

O estupro sempre será um ato de violência do homem contra a mulher.

O homem sempre será o culpado. A mulher sempre será a vítima.

Revogam-se as disposições - e opiniões, e casos - em contrário.

E ponto final.


Algo semelhante ocorre, em maior ou menor grau de despolarização em relação a diversos outros assuntos.


Nazismo.

Excesso de animais de estimação no mundo.

Contestar a existência de Deus.

Racismo.

Homossexualidade.

Aborto.


Aqui há pouca ou nenhuma possibilidade para discussão.


Há apenas um lado estabelecido, somente uma opinião formada, aceitável, correta.


E quem quer que pense o que quer que seja ao contrário sempre será visto como estando ERRADO e tendo uma atitude condenável.


O fato é que, independente disso ser bom ou ruim, nesses casos em que a polarização não ocorre existe apenas uma multidão que apóia um único ponto de vista, e ninguém com convicção, coragem ou argumentos suficientes para dizer algo contra.


A balança pende para um único lado.

O debate não é permitido.

A censura torna-se aceitável. Incontestável.


E comentaristas como Rodrigo Constantino perdem seus empregos.


E você? O que acha desse assunto?

Deixe sua opinião aí nos comentários.

Se você gostou deste post, curta e compartilhe.


Um abraço e até o próximo #PensamentoPorMimMesmo

#RodrigoConstantino #Polarização #Censura #Machismo #Estupro

02/11/20 - Feriados de alforria

Feriados são como breves alforrias. No dia seguinte, a escravidão do trabalho volta de novo.


Não gosto de feriados.

Para mim, eles não fazem a menor diferença - sou autônomo.

Meu trabalho continua o tempo todo, e sou eu que decido quando serão meus feriados - ou nem decido: a corrida pelo dinheiro para pagar as contas nunca tem fim.

Feriado é coisa de empregado, de quem tem carteira assinada.

Não fosse pelos feriados, a vida de grande parte dessas pessoas seria igualzinha à de um escravo.

Trabalho, trabalho e mais trabalho. Todos devem trabalhar para manter o sistema, a economia, o fluxo de dinheiro, o pagamento de contas.

Mas nos feriados, os empregados formais recebem uma breve alforria. Podem fugir do trabalho. Esconder-se da vida real em dias de liberdade.

Tem quem queira que o feriado acabe logo. Ficar em casa? Viajar? É só pra se incomodar.

Melhor ficar de boa, na 'escravidão' segura do trabalho.

E você, gosta de feriados? Comenta aí!

Doença e Cura