Cada cenoura que se come é uma criatura a menos, arrancada da terra pela raiz e assassinada na panela, com requintes de crueldade e água fervente. Pensem nisso, vegetarianos!
Cenouras não têm sistema nervoso, cenouras não sentem dor. Cenouras não têm brilhos nos olhos, cenouras não choram e quem não é capaz de ver as lágrimas que brotam nos olhos dos animais talvez também não seja de ver as do vizinho, preferindo acreditar no sorriso falso que ele deu ao dizer que estava tudo bem. É mais fácil acreditar nos pretextos do que admitir, inventar histórias do que parar para ler as já escritas, citar verduras e legumas para nunca abrir mão do conforto de comer a carne. Isso o torna desumano? Não. Isso o torna insensível. Acho cruel, acho mundano, acho mil e uma coisas, mas não tiro o direito de ninguém de comer o que quiser (ou quem quiser). E em troca somente cobro que não tirem o meu direito de ser verídica, que não comparem alfaces a vacas ou livros a apoios de pé de cama.
Cenouras não têm sistema nervoso, cenouras não sentem dor. Cenouras não têm brilhos nos olhos, cenouras não choram e quem não é capaz de ver as lágrimas que brotam nos olhos dos animais talvez também não seja de ver as do vizinho, preferindo acreditar no sorriso falso que ele deu ao dizer que estava tudo bem. É mais fácil acreditar nos pretextos do que admitir, inventar histórias do que parar para ler as já escritas, citar verduras e legumas para nunca abrir mão do conforto de comer a carne. Isso o torna desumano? Não. Isso o torna insensível. Acho cruel, acho mundano, acho mil e uma coisas, mas não tiro o direito de ninguém de comer o que quiser (ou quem quiser). E em troca somente cobro que não tirem o meu direito de ser verídica, que não comparem alfaces a vacas ou livros a apoios de pé de cama.
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